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Aberto o edital do Projeto Mata Atlântica

Aberto o edital do Projeto Mata Atlântica

Valença – Aconteceu na tarde da sexta-feira, dia 4 de maio, a cerimônia de lançamento do Edital de Pagamento por Serviços Ambientais na Região do Médio Paraíba. Duas cidades foram beneficiadas aqui: Valença e Barra do Piraí, que fazem parte da bacia do rio das Flores. Chamado de Projeto Conexão Mata Atlântica, o pagamento é considerado uma segunda fase do Projeto Águas do Rio das Flores.

A cerimônia aconteceu na Fundação Educacional Dom André Arcoverde (FAA) e contou com proprietários rurais e autoridades municipais e do Estado. A mesa foi composta pelo deputado estadual André Corrêa, idealizador do projeto; por Paulo Schiavo, diretor de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas do Inea; Ricardo Mansur, diretor técnico da Emater-Rio; Antônio Celso Pereira, diretor-geral do Cesva/FAA; José Rogério Neto, diretor acadêmico do Cesva/FAA; e Silvia Marie Ikemoto, coordenadora do projeto. O primeiro a falar foi André Corrêa, que exaltou a importância desse projeto, lembrando que nada é mais justo do que remunerar o produtor rural que ajuda a preservar o meio ambiente. O deputado destacou a parceria com a FAA e ressaltou que outro projeto onde essa parceria acontece é o Águas do Rio das Flores, que chegará em breve a um milhão de árvores plantadas.

Ele ainda aproveitou para relembrar todos os investimentos que estão sendo feitos pelo Governo do Estado no reflorestamento de áreas degradadas e destacou, especialmente, a cidade de Valença, que ganhou sua terceira área de preservação ambiental – o Parque do Açude da Concórdia -, multiplicando em oito vezes a área de conservação mantida pelo Inea. Segundo André, a região contará em futuro próximo com 260 guarda-parques monitorando as florestas e agora está lutando para acrescentar ao pacote, a Serra dos Mascates. Antônio Celso, que representou na solenidade o presidente da FAA, José Rogério Filho, e José Rogério Neto, destacaram a importância da parceria com o Estado e com o deputado, que propiciou à instituição a capacidade de oferecer prática acadêmica aos seus estudantes, bem como atuar no incremento da cidadania.

Ricardo Mansur aproveitou para ressaltar a importância de outro projeto, o Rio Rural, que acontece nas microbacias hidrográficas e que já reúne grande número de informações para nortear propostas ao novo projeto.

Conexão Mata Atlântica

O Projeto Conexão Mata Atlântica (Serviços de Clima e Biodiversidade no Corredor Sudeste da Mata Atlântica Brasileira) é uma iniciativa do Governo Federal e dos Governos dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com apoio técnico e financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e recursos do Fundo Global do Meio Ambiente (GEF). Tem como objetivo recuperar e preservar os ecossistemas e a biodiversidade da Mata Atlântica por meio da restauração florestal, mudança do uso do solo, dentre outras iniciativas.

Para consolidar esse projeto no Estado do Rio, uma das ações executadas pelo Inea é implantar sistema de Pagamento por Serviços Ambientais que visa recompensar os proprietários ou possuidores de imóveis rurais pela adoção de boas práticas ambientais que são: conservação de florestas; reflorestamento; e conversão produtiva, onde áreas de baixa produtividade são convertidas para sistemas de maior funcionalidade ecológica e econômica, tais como sistemas agroflorestais e silvipastoris, oferecendo incentivos econômicos e apoio técnico. Além de Barra do Piraí e Valença, os produtores rurais de Porciúncula, Cambuci, Italva, Varre Sai, no Noroeste Fluminense, também poderão participar.

Os proprietários rurais interessados em aderir ao programa, deverão se inscrever no Edital de Seleção Pública do Projeto Conexão Mata Atlântica, apresentando manifestação de interesse e um Plano de Ação que conterá a indicação das áreas a serem recuperadas na propriedade. A obrigatoriedade exigida é o imóvel estar inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Mais informações disponíveis no site do projeto: www.inea.rj.gov.br/conexaomataatlantica. Para participar, o produtor precisa também comprovar a posse ou propriedade da terra; fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR); e realizar Ações de Proteção, Recuperação e Conversão Produtiva.

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