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"De Olho no Lixo" chega à Baía de Guanabara com objetivo de reduzir as cinco mil toneladas de resíduos que são tiradas nas ecobarreiras

"De Olho no Lixo" chega à Baía de Guanabara com objetivo de reduzir as cinco mil toneladas de resíduos que são tiradas nas ecobarreiras

O programa, que já é sucesso na Rocinha, vai levar arte e música para mais uma comunidade do Rio

Quando: Segunda-feira (7/11); às 10h
Onde: Praça Roquete Pinto, na comunidade Roquete Pinto, em Ramos

Uma importante ação socioambiental contribuirá para reduzir o lixo que chega nas 17 ecobarreiras instaladas nos principais rios que deságuam na Baía de Guanabara. Só este ano quase cinco mil toneladas de resíduos foram retidas e tiveram destino ambiental adequado.  O projeto De Olho no Lixo – Baía de Guanabara será lançado, nesta segunda-feira (7/11), pelo secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, na comunidade Roquete Pinto, em Ramos, na Zona da Leopoldina do Rio de Janeiro. De agosto de 2015 até hoje, só a ecobarreira do Canal do Cunha, localizada próximo à comunidade, reteve aproximadamente duas mil toneladas de resíduos sólidos flutuantes. 

O projeto De Olho No Lixo irá capacitar um grupo, que atuará como Protetores da Baía de Guanabara. Após a capacitação, esses jovens irão elaborar um plano de ações de limpeza e de educação ambiental a partir de um levantamento sobre os principais problemas ambientais de sua comunidade quanto à destinação do lixo.

Como parte das atividades desse plano de ação, serão realizados mutirões de limpeza, principalmente nos manguezais e ilhotas do Canal do Cunha, um afluente da Baía de Guanabara onde está instalada uma  das 17 ecobarreiras. As demais estão instaladas na foz dos seguintes rios e canais que deságuam na baía: Mangue, Vila dos Pinheiros, Baixa do Sapateiro, Nova Holanda, Rua Darcy Vargas, Vila do Maruí, Ramos, Irajá, Meriti, Iguaçu, Sarapuí, Estrela, Imboaçu, Marimbondo, Brandoas e Bomba.      

O projeto De Olho no Lixo também oferecerá aos participantes e à comunidade em geral, atividades complementares de  arte  e educação ambiental em moda e música, através dos cursos  Funk Verde e Ecomoda. As aulas estão previstas para começarem em dezembro.

O Funk Verde  oferece oficinas de percussão e teoria musical com o reaproveitamento de materiais retirados do lixo para a confecção de instrumentos musicais; e o Ecomoda é voltado para a capacitação em produção de acessórios e peças de vestuário, a partir do reaproveitamento de retalhos, tecidos, jeans usados, banners e outros.

Durante o lançamento do projeto Olho no Lixo, os participantes poderão fazer ainda a Oficina do Passo, um treinamento que une os movimentos do corpo ao uso de instrumentos.

O Projeto De Olho no Lixo é uma iniciativa da Secretaria de Estado do Ambiente e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) que tem como parceiros o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM) e o Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM).

Projeto De Olho no Lixo na Rocinha

O Projeto De Olho no Lixo já é desenvolvido na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Nos últimos seis meses, foram recolhidas 292   toneladas de lixo por 30 agentes socioambientais capacitados pelo projeto.

O curso Funk Verde já capacitou 27 pessoas. Segundo  a  coordenadora do curso, Regina Café, durante as aulas, foram produzidos 40 instrumentos musicais com destaque para a cuíca confeccionada com canos PVC, um tipo de resíduo da construção civil; o pandeiro produzido com garrafa pet em substituição ao couro animal e latas de tinta que foram transformadas em tarol.

O Ecomoda qualificou 43 moradores. O coordenador do curso, Almir França, explicou que esses alunos produziram 418 peças entre calças, vestido, blusas, bolsas e acessórios e que essas peças  foram inspiradas em uma característica marcante da Rocinha que são os becos.

O projeto De Olho no Lixo desenvolvido na Rocinha é fruto de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado do Ambiente, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o Viva Rio Socioambiental, com apoio da Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj).

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