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Polícia Ambiental de unidade de conservação do Inea evita crime ambiental ao apreender balões em São Gonçalo

Polícia Ambiental de unidade de conservação do Inea evita crime ambiental ao apreender balões em São Gonçalo

A ação preventiva de Policiais Militares da Unidade de Policiamento Ambiental (UPAM) neste domingo (4/06) pode ter ajudado a evitar focos de incêndio em Unidades de Conservação e áreas de amortecimento.

 

Uma grande apreensão de balões e material para a soltura destes artefatos no Bairro do Galo Branco, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, surpreendeu até mesmo os policiais pela quantidade de material encontrado. Eles chegaram ao local após denúncia anônima. Ninguém foi preso.

 

Foram apreendidos quatro balões, oito bandeiras, que são usadas em adereços, além de cinco maçaricos, oito botijões de gás e oito buchas. Todo o material foi levado para a delegacia de São Gonçalo.

 

A soltura de balões é uma das principais causas de incêndios florestais, cujo risco aumenta no período de estiagem, que vai de maio a outubro. Para coibir esta prática, o CPAm deflagra a Operação Balão nas datas comemorativas quando essa prática é mais comum.

 

A pena para quem fabricar, vender, transportar ou soltar balões é de um a três anos de reclusão, com base na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/ 98).  O infrator também está sujeito a multa por unidade de balão apreendido (Lei Estadual 3467/2000).

 

“Quando a gente fala de balão, fala de incêndio. O poder destrutivo de um balão é muito grande, porque ele usa gás ou bucha com bastante fogo. Então, ele geralmente causa grandes impactos na perda de ambientes naturais, quando cai aceso. Isso significa perda de floresta. Um incêndio provocado por um balão chega a durar de três a quatro dias. São incêndios muito grandes. Além disso tem outros impactos como a poluição do ar, que provoca danos à saúde. A população tem que perceber o lado positivo desse tipo de operação como a de domingo e participar cada vez mais da ajuda no combate, ligando e denunciando”, declarou o Superintendente de Biodiversidades e Florestas, Fernando Matias.

 

“Muitos hectares de florestas podem ter sido salvos com essa apreensão. Além do recurso público e do patrimônio empenhado nos combates aos incêndios. Sem falar no perigo à integridade dos combatentes e da sociedade em geral. É muito importante que a população colabore e denuncie sempre que perceber este tipo de prática.”, declarou o comandante do Comando de Policiamento Ambiental, coronel Mário Marcio Fernandes.

 

Todos os fins de semana policias das UPAMs fazem operação para coibir a prática da soltura de balões.  Quem quiser colaborar de denunciar pode ligar para o Disque Denúncia, no número 2253-1177 ou para o Comando de Policiamento Ambiental, 2234-7634.

 

Por ASCOM SEA/Inea

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