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Secretaria de Estado do Ambiente e Instituto Estadual do Ambiente deflagram fiscalização no Parque Estadual Cunhambebe para combater desmatamento ilegal

Secretaria de Estado do Ambiente e  Instituto Estadual do Ambiente deflagram fiscalização no Parque Estadual Cunhambebe para combater desmatamento ilegal

Ações foram desencadeadas a partir de imagens captadas pelo  Projeto Olho no Verde  que, desde o ano passado, monitora semanalmente, por via satélite, a cobertura florestal do Estado do Rio de Janeiro

O Parque Estadual Cunhambebe, situado no Sul Fluminense e administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), foi alvo de fiscalizações deflagradas pela Secretaria de Estado do Ambiente e pelo Inea, nesta semana (7,8 e 9/11), para reprimir desmatamento ilegal. As operações foram desencadeadas a partir de imagens captadas pelo  Projeto Olho no Verde,  que, desde o ano passado, monitora semanalmente, por via satélite, a cobertura florestal de uma área de sete mil quilômetros quadrados, onde se localizam os principais remanescentes florestais do Rio de Janeiro.

Com apoio do Comando de Polícia Ambiental (CPAm), as equipes efetuaram 42 vistorias no interior da unidade de conservação, em sua Zona de Amortecimento e também no seu entorno nos municípios abrangidos pelo parque: Mangaratiba, Rio Claro, Itaguaí e Angra dos Reis.

Em uma das vistorias realizadas no município de Rio Claro, a equipe constatou o desmatamento de uma área de aproximadamente 15 mil metros quadrados, situada no interior do Parque Estadual Cunhambebe. O local seria destinado à expansão de pastos para atividade pecuária.

Em Angra dos Reis, uma outra equipe flagrou cerca de três hectares de área desmatada, também localizada no interior da unidade de conservação e que também seria utilizada para pecuária ou agricultura. Não havia ninguém no local no momento da fiscalização.  Os proprietários serão localizados pelas unidades de fiscalização do Inea para responder administrativamente.

Durante as vistorias,  a equipe apreendeu 15 pássaros silvestres que estavam acondicionados em gaiolas em duas propriedades situadas na localidade conhecida como Mucundu, no município de Rio Claro..

“No mês de outubro foram gerados 42 alertas nessa região, o que chamou a atenção da coordenação do projeto.  Organizamos uma megaoperação que culminou na vistoria dessas 42 áreas em três dias. Espera-se que o efeito das ações, mais do que os números gerados, seja o valor preventivo junto à sociedade, sabendo que, a partir de agora, nossa cobertura florestal tem um monitoramento com esse nível de excelência”, disse o subsecretário estadual do Ambiente, Rafael Ferreira.

“O Olho no Verde é um projeto pioneiro e que tem dado excelentes resultados. Através dos alertas emitidos por esse projeto, nós conseguimos identificar os desmatamentos ilegais e assim direcionar as equipes de fiscalização”, disse o gestor do Parque Estadual Cunhambebe, Juliano Gobbi.

Desde 2016, o Projeto Olho no Verde já identificou mais de 300 casos de desmatamento ilegal, somando cerca de 910 mil metros quadrados, o equivalente a 91 hectares de áreas que sofreram supressão irregular de vegetação.

O Projeto Olho no Verde tem como objetivo o combate ao desmatamento através da incorporação da tecnologia do imageamento por satélite e de processamento de dados espaciais. O Olho no Verde é capaz de identificar desmatamento com até 200 metros quadrados. As imagens captadas são enviadas para o laboratório de georreferenciamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) onde passam por uma triagem.​

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