O subsecretário de Infraestrutura e Tecnologia da secretaria estadual de Educação, Zaqueu Soares Ribeiro, afirmou que o governo do estado estima gastar R$ 1,5 bilhão na reforma da parte física das escolas da rede de ensino durante os próximos quatro anos.
Zaqueu participou da audiência pública da Comissão de Educação da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). Segundo o presidente da comissão, deputado estadual Comte Bittencourt (PPS), a informação indica que as metas do Plano Estadual de Educação (PEE) serão cumpridas.
- Se esse investimento sair do papel, será possível cumprir as metas do PEE de que, até 2014, todas as escolas mantidas pela rede estadual tenham a infraestrutura mínima adequada. Isso engloba área esportiva coberta, biblioteca, laboratórios de ciências e informática - comemorou o parlamentar.
Ribeiro informou ainda que, nos últimos 12 meses, 780 escolas tiveram algum tipo de intervenção para a recuperação da parte física.
- Na parceria com a Empresa de Obras Públicas (Emop), ganhou-se mais agilidade e mais foco e a qualidade dos gastos melhorou. Temos R$ 38 milhões em obras já licitadas e em curso e mais R$ 56 milhões para serem licitadas - disse o subsecretário.
O coordenador de Planejamento e Controle da Emop, Bruno Poswolski, disse que a prioridade na recuperação das escolas tem sido na Baixada Fluminense.
- A Baixada é o local onde as escolas têm o maior nível de degradação. Por isso, num total de 302 escolas, 83 já sofreram intervenções. Nos últimos cinco meses fizemos obras emergenciais para verificar aquilo que era mais necessário. Nos próximos anos, vai haver uma melhora significativa - afirmou Poswolski.
O líder do governo na Alerj, deputado estadual André Corrêa (PSD), ressaltou que o Poder Executivo vem procurando vencer a falta de cuidado que esse setor recebeu durante vários anos.
- De 2000 a 2006, a média de investimento foi de R$ 24,5 milhões. Só no ano de 2009, foram quase R$ 180 milhões de investimento. Este ano chegaremos perto de R$ 200 milhões. Em um ano, houve mais investimentos do que em seis anos - apontou Corrêa.