Aparelho é utilizado em ações de fiscalização e combate aos crimes ambientais
O Parque Estadual do Desengano, administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), promoveu um curso de aperfeiçoamento no uso de GPS para os 28 policiais militares da Unidade de Policiamento Ambiental (Upam) da unidade. Com duração de um dia e aulas teóricas e prática de campo, o curso teve o objetivo de aprimorar a utilização da ferramenta pelos policiais em ações de fiscalização e repressão aos crimes ambientais.
De acordo com o administrador do parque, Carlos Dário Moreira, estas iniciativas reforçam a integração entre o parque e a Upam, que faz parte do Comando de Policiamento Ambiental (Cpam) da Polícia Militar. Além disso, também traz benefícios práticos, já que o treinamento no uso do GPS unifica a linguagem técnica utilizada, facilitando a elaboração dos relatórios de fiscalização sobre operações que, em muitos casos, envolvem funcionários do parque e os policiais militares.
O treinamento, ministrado por especialistas da Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais (Geopea) do Inea, ensinou, por exemplo, a calcular áreas utilizando o GPS, uma funcionalidade importante em casos de desmatamento, estabelecer trajetos ou identificar com precisão locais de ocorrências.
A administração do Parque do Desengano também pretende realizar outros cursos, como o de capacitação em fiscalização com atualização sobre a legislação ambiental. “Além da unificação da linguagem técnica, estas iniciativas são importantes do ponto de vista do estreitamento das relações institucionais, já que os policiais da Upam têm dedicação exclusiva à unidade”, explica Dário.
Com sede em Santa Maria Madalena, na Região Serrana, o Parque Estadual do Desengano tem área de 21 mil hectares e abrange também áreas de São Fidélis e Campos.
Fonte: Ascom SEA/Inea
