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Secretaria do Ambiente mantém trabalho de limpeza na Baía de Guanabara

Secretaria do Ambiente mantém trabalho de limpeza na Baía de Guanabara

Até novembro já foram retiradas mais de cinco mil toneladas de lixo

Quem apostou que após as Olimpíadas do Rio a limpeza da Baía de Guanabara seria esquecida, perdeu suas fichas. No acumulado do ano de 2016 já foram retiradas das águas da Baía ou dos rios que nela deságuam, 4.790 toneladas de resíduos sólidos pelas ecobarreiras, instaladas nos principais rios e canais, e 547 toneladas pelos ecobarcos que fazem a limpeza do espelho d’água. Apenas em novembro, quatro meses após o fim dos jogos, a Secretaria do Ambiente (SEA) retirou 634 toneladas de resíduos sólidos, 793 kg recolhidos pelos ecobarcos e 633 toneladas pelas ecobarreiras. A maior parte dos resíduos recolhidos pelas ecobarreiras foi retirada do Rio Iguaçu (183t), seguida pelo Rio Meriti (172t) e Rio Sarapuí (132t).  

As ecobarreiras são estruturas feitas de aço e suspensas por material flutuante, e ficam instaladas próximas à foz de rios e córregos que deságuam na Baía de Guanabara.  Já os ecobarcos são embarcações especiais para recolhimento dos resíduos na superfície do espelho d'água da Baía de Guanabara. As 17 ecobarreiras estão localizadas nos canais: Mangue, Cunha, Vila dos Pinheiros, Baixa do Sapateiro, Nova Holanda, Rua Darcy Vargas, Vila do Maruí; e rios: Ramos, Irajá, Meriti, Iguaçu, Sarapui, Estrela, Imboaçu Montante, Marimbondo, Brandoas e Bomba.    

A ação permanente utiliza 13 ecobarcos e 17 ecobarreiras para realizar a limpeza e é conduzida pela SEA, que também coordena o Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara – PSAM, responsável por obras de saneamento básico no Rio de Janeiro e em São Gonçalo.

Esgotamento Sanitário

As obras do Sistema de Esgotamento Sanitário de Alcântara, em São Gonçalo, e o Coletor Tronco Cidade Nova, no Centro do Rio de Janeiro, são conduzidas pela SEA dentro do PSAM, criado por meio de um contrato de financiamento do Governo do Estado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).  

O Coletor Tronco Cidade Nova terá um total de 4,2 km de dutos para a captação do esgoto que, hoje, é lançado diretamente no Canal do Mangue. Serão dois quilômetros de extensão com dutos de 1,5 m de diâmetro e outros 2,2 km de extensão com dutos de 1m de diâmetro, que juntos captarão o esgoto sanitário de parte dos bairros da Cidade Nova, Centro, Catumbi, Rio Comprido, Estácio e Santa Teresa e encaminharão para tratamento na Estação de Tratamento de Esgoto de Alegria.

Por enquanto os trabalhos seguem sem interrupção do Trânsito. Pode ser que em algum momento seja necessário, quando será acionada a CET Rio, para as providências necessárias. O Consórcio CTCN trabalha arduamente para que a interferência no fluxo das vias onde atuamos seja mínima. No momento, a cravação do Coletor Tronco está com 1.089 metros de rede executada, equivalendo a 25% de avanço físico”, reforça Márcio Melo, coordenador executivo do PSAM.

Em São Gonçalo, o Sistema de Esgotamento Sanitário de Alcântara prevê a construção da Estação de Tratamento de Alcântara e de 92 km de rede coletora de esgotos, 6 km de coletores tronco e 17.400 ligações domiciliares em São Gonçalo. A população beneficiada é de 165 mil habitantes. Até o momento, as obras já estão com 43 km de redes coletoras assentadas e 5.185 ligações domiciliares concluídas, um avanço físico de 47%. A Estação de Tratamento de Alcântara, também em construção no bairro, está com 28% de avanço físico.  

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