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Nenhuma morte de primatas foi registrada nas 36 unidades de conservação do estado do Rio, diz Inea

Nenhuma morte de primatas foi registrada nas 36 unidades de conservação do estado do Rio, diz Inea

RIO - O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou na noite desta sexta-feira que não há, até o momento, nenhum registro de morte de primatas nas unidades de conservação estaduais do estado do Rio. Também revelou que não existe previsão de fechamento das unidades de conservação. A nota do Inea é uma respostas aos boatos que passaram a circular na manhã desta sexta-feira em Niterói, depois que a diretoria da Sociedade dos Amigos e Moradores de Itacoatiara (Soami) distribuiu um comunicado aos associados revelando que macacos teriam sido encontrados mortos em Itaipuaçu (Maricá), na área do Parque Estadual da Serra da Tiririca.

 

"É importante ressaltar que a Febre Amarela é uma questão de saúde pública e está sendo administrada pelos órgãos competentes do estado e municípios. Não há nenhum registro de morte de primatas nas Unidades de Conservação Estaduais até o momento. As UCs, administradas pelo INEA, não serão fechadas e estão sendo colocadas à disposição das secretarias de saúde do estado e municípios para vacinação da população", afirma trecho da nota.

 

A Soami, no entanto, reafirmou ao GLOBO que a administração do Peset confirmou, na quinta-feira de manhã, ter encontrado oito macacos mortos em Itaipuaçú.

 

A Serra da Tiririca tem cerca de 3.493 hectares, abrangendo os municípios de Maricá e Niterói. O parque é vizinho ao bairro de Itacoatiara, um dos mais charmosos de Niterói. Em todo o estado o Inea administra um total de 36 unidades de conservação. Segundo a nota do Inea, os parques não só permanecerão abertos: eles estão sendo postos à disposição da secretarias estadual e municipais de saúde para servir de local para vacinação.

 

"As Unidades de Conservação estaduais encontram-se direcionadas na imunização também dos funcionários (agentes de monitoramento); e na criação de programas preventivos para a realização de campanhas educativas, objetivando vincular a informação para população sobre medidas preventivas (eliminação dos focos de reprodução do mosquito), além de orientações de que os primatas não são os transmissores da doença, evitando assim a morte dos animais por desinformação. Matar animais desta espécie é crime ambiental passível e multa e prisão. O monitoramento dos primatas está sendo realizado em toda área de abrangência das Unidades de Conservação Estaduais por um grupo que envolve o Inea, os órgãos de saúde do estado e município, além do ICMBio e da Fiocruz para a rápida adoção de ações em caso de constatação da doença", concluiu o comunicado.

 

LAUDO DEVE SAIR NA TERÇA

 

Deve sair até a próxima terça-feira o laudo com a causa da morte dos 21 macacos achados mortos no Rio, em outubro de 2016. O novo exame, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi um pedido feito pelo governo estadual após a análise realizada pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, dar positivo para febre amarela em cinco primatas.

 

Os animais - quatro micos e um macaco-prego - foram encontrados na Zona Sul (Jardim Botânico, Gávea e Copacabana) e Norte (Manguinhos e Engenheiro Leal). Os macacos não transmitem a febre amarela silvestre. O transmissor e principal reservatório são os mosquitos dos gêneros Haemagogo e Sabethes, ambos silvestres.

 

Por Antônio Werneck

Foto: Eduardo Naddar / O Globo

Fonte: O Globo - http://oglobo.globo.com/rio/nenhuma-morte-de-primatas-foi-registrada-nas...

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