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COMISSÃO DE ORÇAMENTO RECEBE NOVO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO RIO COM AUMENTO DE EMPREGOS, COMBATE À MISÉRIA E ECONOMIA VERDE

COMISSÃO DE ORÇAMENTO RECEBE NOVO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO RIO COM AUMENTO DE EMPREGOS, COMBATE À MISÉRIA E ECONOMIA VERDE

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Segundo dados apresentados a André Corrêa , até 2028 serão abertas mais de um milhão de vagas de postos de trabalho no estado

O Governo do Rio de Janeiro prevê, de acordo com o novo Plano Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Pedes) - criado pela Emenda Constitucional 92/2022 - um aumento de quase um milhão e duzentos mil novos empregos até 2028.

O número seria resultado de melhorias previstas em seis complexos econômicos do estado. São eles: economia verde; petróleo e gás; economia do mar; infraestrutura e logística; cultura e turismo; e saúde. A informação foi divulgada pelo secretário de estado de Planejamento, Nelson Rocha, nesta quinta-feira (27/04), durante apresentação do Pedes às Comissões de Orçamento e de Tributação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em audiência pública realizada na sede da Assembleia.

O presidente da comissão de Orçamento, André Corrêa (Progressistas), disse que o Pedes é inovador e contribui em um planejamento institucionalizado, mas precisa ser analisado também por tópicos. “Hoje foi um dia histórico porque pela primeira vez o estado apresentou um planejamento definindo setores econômicos que precisam de atenção. Essas diretrizes vão se desdobrar nos repasses orçamentários que vamos discutir em setembro. Temos seis grandes complexos e vamos nos debruçar agora para discutir cada um deles, que foram definidos como vocação do estado e precisamos destinar recursos para fomentar esses setores”, comentou Corrêa. 

“Essa projeção foi feita em função do montante que estamos prevendo investir para alavancar a economia. O que nos ajudou a entender e montar essa estratégia foram os estudos da Matriz Insumo Produto - que registra os fluxos de bens e serviços e demonstra as relações intersetoriais dentro do sistema econômico de um estado. Em cima dele conseguimos construir toda a cadeia produtiva necessária para resolver as nossas lacunas. O problema do Rio é que vivemos uma estrutura produtiva oca, ou seja, uma ausência de produção industrial forte que possa gerar riqueza e renda, recursos essenciais para elevar sua capacidade de arrecadar recursos”, afirmou Nelson Rocha.

Erradicação da pobreza e fome

O Rio de Janeiro tem um dos maiores índices de desigualdade social do país, segundo dados da Seplag. Cerca de 2,5 milhões de fluminenses vivem em situação de extrema pobreza, e de acordo com o IBGE essas pessoas têm um ganho diário menor do que $3,02 dólares. Enfrentar esse problema, associado à falta de emprego, é um dos objetivos do Pedes.

Análise aprofundada

De acordo com o secretário da pasta, elevar a renda familiar per capita e dar autonomia por meio da inclusão produtiva e programas sociais será fundamental para minimizar esse problema.

“Chegamos a esse cenário por causa da desindustrialização e da falta de geração de emprego. O setor industrial do Rio, hoje, oferta só metade dos empregos que eram oferecidos na década de 80, e pretendemos mudar esse cenário. Recompor isso é o nosso planejamento e estamos focando nos complexos econômicos para isso”, afirmou o secretário da Seplag.

Nelson Rocha informou, ainda, que garantir o direito à alimentação de qualidade também é uma das prioridades do Executivo. Atualmente, três milhões de pessoas se encontram em situação de fome no estado e menos de 43% da população do Rio não tem acesso regular a alimentos de qualidade e que supram as necessidades nutricionais de um indivíduo.

Economia Verde em foco

Pensar na economia de forma sustentável e a longo prazo também foi um ponto levantado pelo Executivo. “Estamos elaborando um plano que seja inovador e que preze pela sustentabilidade ampla. Queremos atender à sociedade e fazer com que o Rio se destaque com a sua capacidade de produzir energia limpa e renovável”, disse Nelson Rocha.

O Executivo deverá publicar, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

Também estiveram presentes no encontro os deputados Professor Josemar (PSol), Douglas Ruas (PL), Carlos Macedo (REP), Fred Pacheco (PMN) e Célia Jordão (PL).

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