Um dos instrumentos sociais mais importantes de formação de líderes já surgidas no mundo é, reconhecidamente, o Movimento Escoteiro, fundado por Robert Baden-Powell, em 1907. Voltado para o desenvolvimento do jovem através da vivência em equipe e da vida ao ar livre, o movimento chegou ao Brasil em 1909 e, em Valença, em 1923. Durante a história do Escotismo valenciano, foi fundado o Grupo Escoteiro Carambitas, em 1968. Agora, um projeto ambicioso quer reativar a entidade, que terá uma ampla sede no Parque Pentagna e atividades que atenderão a mais de duzentos jovens e adolescentes.
Luiz Carlos Monteiro Nogueira, presidente da Comissão Executiva do Grupo, e Marcelo Alves, diretor de Patrimônio, falaram sobre o Projeto Tanguará, nome inspirado num cacique da tribo Coroados. Com as obras em estado adiantado, a necessidade, agora, é a formação de chefes escoteiros, que serão responsáveis por acompanhar as seções e ajudar os jovens.
Segundo eles, o projeto teve início em 2007, quando retomaram o terreno localizado na rua Savério Pentagna, 482, no Parque Pentagna, que tinha sido invadido. O terreno era de propriedade do Grupo Escoteiro Carambitas, sendo que, parte dele, havia sido doado à instituição pela mecenas Léa Pentagna, em 1971, e a outra parte, comprada.
Em 2007, foi iniciada a construção da sede própria do grupo, com recursos, principalmente, do quadro de sócios-amigos e de pessoas da comunidade que doam de acordo com suas possibilidades. Além desses, a instituição recebeu grande ajuda da Prefeitura, na gestão do prefeito Fábio Vieira, em 2008; da Associação Balbina Fonseca, que vem ajudando desde o início das obras; e do deputado André Corrêa, que conseguiu recursos de uma empresa nacional.