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Secretário André Corrêa faz reunião com moradores da região da barragem do rio Guapiaçu

Secretário André Corrêa faz reunião com moradores da região da barragem do rio Guapiaçu

André Corrêa afirmou que vai ouvir todas as alternativas antes de tomar qualquer decisão

Com o objetivo de reabrir o diálogo com os potenciais afetados pelo projeto de Contenção Hídrica do Rio Guapiaçu, o secretário de Estado do Ambiente, deputado estadual André Corrêa, visitou no dia 6 de março, a região de Serra Queimada, em Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O encontrou reuniu aproximadamente 400 moradores, além de membros da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e professores e alunos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Os agricultores pediram o encontro depois que o governador Luiz Fernando Pezão apresentou o projeto da barragem à  ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em fevereiro. A obra, orçada em R$ 250 milhões, está prevista para abastecer os municípios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, Maricá e Cachoeiras de Macacu.

Atualmente, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) estão suspensos. De acordo com André Corrêa não será gasto um centavo em cimento enquanto a situação dos moradores não for equacionada. "Estou aberto a todas as alternativas que possam minorar o impacto das obras", afirmou.

Antes de chegar ao evento, o secretário sobrevoou toda a área de helicóptero e relatou que não gostou do que viu. Ele disse que a região encontra-se "pelada" pela ação da agricultura e da pecuária feita sem consciência ambiental.

Durante sua fala, André Corrêa anunciou que gostaria de aproveitar o momento para fazer de Cachoeiras de Macacu um exemplo de reflorestamento ambiental no estado por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR); o procedimento será feito por uma equipe técnica do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) que montará um posto na cidade.

Na conclusão da sua fala, o secretário aproveitou para reafirmar que é mentirosa a acusação de que a barragem serviria para abastecer o Comperj, em Itaboraí. "Isso é mentira. A água desse empreendimento virá do reuso, ou seja, da lavagem de filtros da Cedae. Isso é contrato assinado. Uma das coisas boas de estar aqui dialogando é poder esclarecer esse fato", concluiu André Corrêa.

Por Luiz Henrique Galerani

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