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Avistar Rio 2016 reúne apaixonados por aves no Parque Lage, Zona Sul do Rio

Avistar Rio 2016 reúne apaixonados por aves no Parque Lage, Zona Sul do Rio

Cerca de 500 observadores de aves e amantes da natureza marcaram presença no evento Avistar Rio 2016, realizado neste final de semana, dias 8 e 9 de outubro, no salão nobre do Parque Lage, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Antes das atividades educativas e socioambientais, os participantes puderam explorar o parque em busca de capturar, através de suas lentes fotográficas, espécies de aves nativas da Mata Atlântica.

 

- Queremos que as unidades de conservação do Estado do Rio sejam locais de encontro para a população e para os turistas, porque só protege quem conhece e usa. Assim, os entusiastas das caminhadas para observação de aves, conhecidas como passarinhadas, são importantes personagens para a preservação ambiental - destacou o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.

 

Uma iniciativa do Avistar Brasil em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a 5ª edição do evento teve como objetivo celebrar a observação de aves feita com liberdade e autonomia, um hobby que vem se tornando mania no Brasil.

 

Durante os dois dias de atividades do congresso, palestras de especialistas e guarda-parques do Inea, além de exposições multimídia, como projeção fotográfica de diferentes espécies de aves registradas em unidades de conservação e apresentação de filme sobre o trabalho prestado pelo renomado fotógrafo da natureza e ávido ativista ambiental Luiz Cláudio Marigo (1950-2014), chamaram à atenção do público presente.

 

Mesas redondas e oficinas sobre questões relacionadas à fotografia de natureza e preservação ambiental também despertaram a atenção dos participantes. Alguns dos temas abordados no congresso foram o monitoramento das aves como bioindicador e os principais refúgios da avifauna no território fluminense.

 

O maior encontro de observadores de aves da capital carioca teve apoio da Associação de Fotógrafos de Natureza (Afnatura), Clube dos Observadores de Aves (COA), ONG Conservação Internacional (CI) e Instituto Chico Mendes de Conservação Ambiental (ICMBio).

 

O Inea, através da sua própria iniciativa de observação de aves, o Vem Passarinhar, promove a educação ambiental em defesa da natureza ao estimular a visitação nas unidades de conservação estaduais. Desde o seu início, em 2015, a ação já registrou mais de 390 espécies de pássaros, sendo 85 endêmicas da Mata Atlântica. O estímulo à observação de aves, através do Programa Vem Passarinhar, rendeu ao Inea o convite do Instituto Butatan para participar da expedição do misterioso Tietê de Coroa (Calyptura cristata), ave considerada a mais rara do planeta.

 

Expedição Calyptura

 

Liderada pelo Instituto Butatan, a expedição Calyptura teve início nesta segunda-feira (10/10) desbravando a Mata Atlântica das regiões Serrana e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro em busca da espécie Calyptura cristata. O tietê-de-coroa (Calyptura cristata) é uma das aves mais raras e enigmáticas do planeta, sendo considerada pelos ornitólogos e observadores de aves como o "Santo Graal" dos passarinhos. Até o final dos anos 1800, mais de 50 espécimes dessa pequenina ave foram coletados na Mata Atlântica e enviados para museus espalhados por todo o mundo.

 

Depois desse período, a espécie passou mais de 100 anos sem ser encontrada na natureza. Em outubro de 1996, ela foi redescoberta na Serra dos Órgãos e após ser observada por três dias desapareceu novamente.

 

Neste mês completam-se vinte anos do último registro do tietê-de-coroa. Agora, o Instituto Estadual do Ambiente, através da Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas (DIBAP), apoia a expedição liderada pelos pesquisadores do Observatório de Aves do Instituto Butantan visando a localizar a espécie numa área de Mata Atlântica pouco explorada da região central do Estado do Rio. A iniciativa também conta com o apoio da American Bird Conservancy.

 

Além de buscar uma espécie enigmática, a expedição tem como objetivo chamar a atenção para as ameaças de extinção que sofrem essas espécies endêmicas, principalmente devido a perda de habitat.

 

Os interessados podem acompanhar o dia a dia de descobertas da Expedição Calyptura curtindo e compartilhando o conteúdo em sua página do Facebook.

Link da expedição Calyptura https://www.facebook.com/events/671911419641389/

 

Por Ascom SEA/Inea

Foto: João Rafael Marins

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