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Instituto Estadual do Ambiente e Corpo de Bombeiros combatem incêndio na Reserva Biológica Estadual de Guaratiba

Instituto Estadual do Ambiente e Corpo de Bombeiros combatem incêndio na Reserva Biológica Estadual de Guaratiba

Fogo consumiu 38 hectares; incêndio pode ter sido provocado por guimba de cigarro

Um avião turbo-hélice com cisterna para armazenar 1.800 litros de água fez seu primeiro sobrevoo, nesta segunda-feira (11/7), para auxiliar a operação de rescaldo de uma área de 38 hectares, o equivalente a 38 campos de futebol, da Reserva Biológica Estadual de Guaratiba consumida pelo fogo no último domingo (10/7). A concessão de horas de voo da aeronave, através da Secretaria de Estado do Ambiente, para o Corpo de Bombeiros, desde abril deste ano, vem para reforçar o combate a incêndios florestais em unidades de conservação do Estado do Rio de Janeiro.

Uma equipe de guarda-parques, com apoio do Grupamento do Corpo de Bombeiros de Campo Grande, atuou no combate ao incêndio. Segundo a equipe, o fogo começou na Avenida das Américas, em Guaratiba, e se alastrou para a reserva, consumindo vegetação herbácea (capim) e, por pouco, não atingiu o mangue. Segundo a equipe, o incêndio pode ter sido provocado por guimbas de cigarro descartadas por motoristas que trafegam pela via expressa. A vegetação seca devido à falta de chuva contribuiu para expandir o fogo. As chamas foram debeladas e ninguém ficou ferido.

A Reserva Biológica Estadual de Guaratiba possui, aproximadamente, 3.360 hectares e protege importante remanescente de manguezal na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, associado à Baía de Sepetiba.  O manguezal é  um ecossistema de grande valor ambiental, econômico e social em função de sua importância para a  manutenção da diversidade biológica; a oferta de pontos de repouso e alimentação para diversas espécies de aves migratórias e a prevenção de inundações.

Avião turbo-hélice

As aeronaves usadas no combate aos incêndios são uma vantagem devido a sua capacidade de atacar rapidamente as labaredas, impedindo que o fogo se alastre e ganhe força, além de alcançarem terrenos inacessíveis por terra. Outra benefício é o rápido deslocamento entre os focos de incêndio, protegendo homens e materiais.

O avião turbo-hélice foi adquirido com recursos privados oriundos de compensação ambiental:

“ É importante ressaltar que, ao invés de comprar, nós alugamos as horas de voo. O Corpo de Bombeiros é um parceiro estratégico da Secretaria de Estado do Ambiente, assim como a Polícia Militar, e o que pudermos fazer para equipar os bombeiros e as Unidades de Policiamento Ambiental (UPAms), nós vamos fazer. Quando estive à frente da Secretaria, pela primeira vez, o Rio de Janeiro era campeão brasileiro de desmatamento da Mata Atlântica. Atualmente, somos o estado que menos perde cobertura florestal deste bioma. Porém estamos perdendo para os incêndios florestais. A partir de agora, com este reforço, vamos melhorar, e muito, as ações para o combate aos focos de incêndios”, acrescentou o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.

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