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​Projeto De Olho no Lixo leva música e moda à PUC-Rio

​Projeto De Olho no Lixo leva música e moda à PUC-Rio

A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) participaram hoje (19/10) da VIII Semana da Cultura Religiosa, na Pontifícia Universidade Católica, PUC-Rio.  "Ética Socio-Ambiental e Direitos Humanos: o cuidado da casa comum é nossa responsabilidade", foi o tema escolhido para este ano.

O projeto De Olho No Lixo, fruto de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado do Ambiente, o Viva Rio Socioambiental e com recursos da Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj) também participou do evento. Desde fevereiro deste ano, o projeto desenvolve trabalho de manejo correto dos resíduos sólidos da comunidade da Rocinha, visando minimizar o impacto negativo provocado pelo lixo. Além da coleta de resíduos, o projeto De Olho no Lixo tem outro eixo de atuação que é o de educação ambiental, cultura e comunicação, que pretende evitar a continuidade de lançamento dos resíduos pelos moradores, transformando lixo em arte e renda. Para isso, são desenvolvidos os cursos Funk verde e o EcoModa, que hoje ocuparam o O Pilotis da PUC com oficinas de moda e música.

Na Oficina de Moda, os designers e estilistas do projeto mostraram roupas, bolsas, e acessórios feitos com materiais recicláveis, como lonas, retalhos e banners e cartazes descartados como lixo.

A apresentação dos ritmistas da Oficina de Música foi uma verdadeira aula para os alunos, professores e docentes religiosos que não esconderam a empolgação, além do contato de perto com instrumentos confeccionados a partir de resíduos sólidos, com destaque para as latas de tinta que foram transformadas em Tarol.

“A Oficina de Música tem esse efeito nas pessoas. Até quem a princípio fica de fora só olhando, não resiste e acaba entrando na brincadeira. São mais de 20 tipos de instrumentos como surdos de 1º, 2º e 3º, caixas de guerra, cuícas, chocalhos, pandeiros e muitos outros, todos feitos com reciclagem de resíduos sólidos, como canos, chapinhas e restos da construção civil. Faz as pessoas verem o lixo de outra maneira” afirma a percussionista Regina Café, uma das responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia de elaboração dos instrumentos e pela técnica de percepção musical que encantou os estudantes da PUC-Rio.

Políticas Ambientais

Na conferência que acompanha o evento, o engenheiro ambiental e consultor do BID/PSAM, Guido Gelli, apresentou o painel "Políticas Estaduais em prol do meio ambiente para o Estado do Rio de Janeiro”. Guido, que é ex-aluno da PUC-Rio, falou sobre a situação da Baía de Guanabara e o pouco conhecimento que a sociedade tem de sua dimensão e importância.

“Entender a Baia de Guanabara é entender que temos mais de oito milhões de pessoas vivendo em seu entorno, que essas pessoas foram construindo suas casas de maneira informal, sem esgotamento sanitário, sem abastecimento de água, sem coleta de lixo. A Baía não é só seu espelho d´água, temos que despertar o sentimento de pertencimento da população pela Baía, para que o cuidado com ela seja passe a ser de todos” afirmou ele durante a palestra.

O Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara - PSAM é um programa do Governo do Estado com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que visa reverter a degradação ambiental da Baía de Guanabara por meio de obras de saneamento básico e da criação de um novo modelo de governança para a Baía (www.psam.eco.br).

O secretário do Ambiente, André Corrêa, destaca que o objetivo deste projeto é diminuir o impacto dos resíduos na região, transformando aspectos negativos em oportunidades e melhorias locais. "Nossa intenção é despertar o olhar da população para as oportunidades que o lixo oferece, promovendo a geração de renda e a cidadania ecológica, através de projetos sustentáveis".

Por Ascom SEA/Inea

Foto: Antônio Kämpffe

VIII Semana da Cultura Religiosa PUC - André Corrêa - 2016

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