Cerca de 70 voluntários da secretaria, do Inea, da UFF e da Prefeitura de Niterói foram mobilizados para as atividades
O lixo recolhido pelos ecobarcos na Baía de Guanabara ganhou formas e cores nas oficinas de reciclagem que a Secretaria de Estado doAmbiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) promoveram, na manhã deste sábado (2/4), na Praia de Icaraí, no Município de Niterói.
A atividade faz parte do projeto Praias, iniciativa da SEA e do Inea, que tem como objetivo conscientizar a população, através de ações de educação ambiental realizadas na orla de Niterói, sobre a importância do descarte ambientalmente adequado do lixo. Cerca de 70 voluntários da SEA, do Inea, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Prefeitura de Niterói foram mobilizados para as atividades.
Nas oficinas, as crianças aprenderam a confeccionar seus próprios brinquedos com material reciclável coletado pelos ecobarcos. A população também pôde conferir a exposição de esculturas de sucata, do artista plástico Daniel Azulay, algumas das quais produzidas com resíduos recolhidos na Baía de Guanabara
Outra atividade foi a produção de sabão pastoso a partir do óleo de cozinha usado que atraiu pessoas de todas as idades.
O projeto também ofereceu oficinas de Ecomoda, que ensina a confeccionar peças de vestuário e acessórios a partir de restos de tecidos, retalhos e roupas usadas. A iniciativa atraiu jovens e adultos que aprenderam a produzir bolsas,acessórios e customização de blusas, utilizando material reciclável.
O Ecomoda integra o Projeto Niterói Ecocultural, que oferece cursos de capacitação em reaproveitamento de resíduos sólidos. Esta iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado do Ambiente e a Prefeitura de Niterói.
De acordo com o superintendente regional Baía de Guanabara do Inea, Paulo Cunha, as atividades têm o objetivo de conscientizar a população a dar destinação ambientalmente adequada para os seus resíduos:
“A nossa proposta é mostrar para a população que muito do que nós descartamos, pode ser reaproveitado”, acrescentou Paulo Cunha.