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Projeto Niterói Ecocultural apresenta instrumentos musicais ecológicos e faz primeiro ensaio geral

Projeto Niterói Ecocultural apresenta instrumentos musicais ecológicos e  faz primeiro ensaio geral

Primeira oficina do Ecomúsica começa no dia 7 de março no Colégio Estadual Joaquim Távora

Com instrumentos musicais confeccionados a partir do lixo e ao som do funk, samba e outros ritmos, o Projeto Niterói Ecocultural, através do módulo Ecomúsica, apresentou nesta sexta-feira (26/2), o primeiro ensaio geral na sede da ONG Campus Avançado, no Gragoatá, em Niterói, com a participação de músicos que foram qualificados pelo projeto. Eles irão atuar como instrutores nas oficinas de capacitação que funcionarão nas escolas estaduais. O curso, gratuito, será aberto para os alunos e para a comunidade.

Durante a qualificação, que aconteceu ao longo desta semana, foi testada a criatividade dos profissionais em música: cabos de  vassoura, espumas, latas de tinta, tonéis de plástico e tantos outros objetos, que têm como destino o lixo, foram transformados em inusitados instrumentos musicais.

A coordenadora do Ecomúsica, Regina Café, destacou que foi difícil fazer a seleção dos instrutores, pois os profissionais são de alto nível e alguns deles já trabalham com a questão da sustentabilidade, além de muitos já serem percussionistas. A primeira oficina do Ecomúsica começa no dia 7 de março no Colégio Estadual Joaquim Távora.

“A expectativa é grande. Já temos 30 inscritos para esta primeira oficina. A meta é ampliar o Ecomúsica para outras escolas e capacitar 250 jovens até o final do ano”, destacou Regina Café.

O projeto visa a qualificar jovens  em música e percussão com foco na confecção de instrumentos musicais a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos. As aulas abordarão, dentre outros temas, teoria e ritmo musical, percussão, além de meio ambiente e reciclagem.  

“Queremos que os jovens sejam nossos aliados na luta por um meio ambiente melhor, e nada melhor do que trabalhar esta questão de forma criativa, unindo a música e a reciclagem para transmitir uma mensagem de conscientização “, afirmou o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.

O músico Wellington Coelho, um dos profissionais selecionados para ser instrutor, aposta no sucesso da iniciativa:

“O Ecomúsica nos mostra que é possível transformar tanta coisa que a gente joga no lixo em objetos úteis como, no caso, instrumentos musicais que os jovens vão aprender a confeccionar.  O que pretendemos é tirar o jovem da situação de vulnerabilidade social, dando cidadania para eles”, explicou Wellington Coelho.

O gerente executivo do Projeto Niterói Ecocultural, Paulo Cunha, ressaltou que o projeto também tem a finalidade de preparar os jovens para serem multiplicadores de boas práticas ambientais em suas comunidades.

“A finalidade é criar uma nova cultura nessas comunidades ao estimular a  destinação ambientalmente adequada do lixo, a coleta seletiva e a reciclagem, condutas estas que podem diminuir o volume de lixo”, disse ele.

O Ecomúsica é uma das vertentes do Projeto Niterói Ecocultural, de capacitação em reaproveitamento de resíduos sólidos destinado a alunos da rede pública. É fruto de cooperação firmada entre a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e a Prefeitura de Niterói, através da Fundação de Arte de Niterói (FAN) com recursos de R$ 1,7 milhão do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam). As outras vertentes do Projeto Niterói Ecocultural são o Ecomoda, voltado para a capacitação em confecção de acessórios e peças de vestuário a partir de retalhos, tecidos e roupas usadas; e ecodesign, de reaproveitamento de mobiliário usado. O projeto tem como parceira a ONG Campus Avançado.

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