Com mercado em pleno aquecimento, iniciativa estadual garante faturamento da cadeia produtiva
Em plena ascensão produtiva e de exportação – cujo crescimento saltou 134% nos últimos 10 anos, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex); a indústria têxtil fluminense vai ganhar mais um estímulo para sua economia. Segundo o deputado André Corrêa (PSD), o Governo do Estado lhe assegurou essa semana, que encaminha em fevereiro, uma mensagem à Alerj pedindo a prorrogação por mais 10 anos, da Lei da Moda.
Criada em 2003 para incentivar o setor através da redução da carga tributária, seu prazo de validade encerraria no próximo ano. Segundo o deputado, a iniciativa veio em um momento importante, especialmente para a capital.
“Estamos com mais uma edição do Fashion Rio, um dos maiores e mais importantes eventos de moda do país. A notícia do governador tranqüiliza o mercado e estimula ainda mais seu crescimento. Perdemos apenas para São Paulo e Santa Catarina na exportação da moda, de acordo com o ranking dos maiores exportadores do país. Isso apesar do nosso preço ser o maior entre os estados, o que demonstra a vocação do Rio no setor”, ressaltou o parlamentar, que ainda explicou que o estado tem a menor carga tributária do país, assegurada através dessa lei.
A prorrogação do regime especial de ICMS – que reduz alíquota de 19% para 2,5% vem para tranqüilizar os empresários e garantir maiores investimentos na produção e venda. Ganha a economia fluminense, o trabalhador da moda – que tem seu emprego garantido por mais uma década e, de quebra, o consumidor, ainda leva para casa bons descontos na compra das mercadorias.
No passado, a indústria da moda do Estado do Rio de Janeiro chegou a deter 21% do mercado nacional, mas em virtude de uma política fiscal equivocada, sua participação caiu para menos de 3%, levando à fuga das empresas e a redução de empregos no setor. A aprovação da chamada ‘Lei da Moda’ revitalizou o mercado – que inclui setores têxtil e de confecções de couros, peles, calçados, artefatos e artigos de joalheria, ourivesaria e bijuteria, e assegurou a manutenção de milhares de empregos no estado, especialmente a mão-de-obra feminina.
“Acho que temos números suficientes para atestar a importância da prorrogação da lei. O mercado fluminense conta com 10 polos de moda, cerca de três mil empresas, mais de 50 mil empregos diretos e 90 mil em toda a cadeia produtiva. Isso consolida o setor como um dos maiores geradores de postos de trabalho e renda no estado, e garante o crescimento econômico fluminense”, finalizou André Corrêa.
Fonte: Diário de Petrópolis