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Incentivados pelo renda melhor jovem, adolescentes se dedicam aos estudos

Incentivados pelo renda melhor jovem, adolescentes se dedicam aos estudos

Aprovação dos programas renda melhor e renda melhor jovem

Quarenta minutos de caminhada numa estrada de terra até o ponto de ônibus. Após o tempo de espera, mais dez minutos de viagem no coletivo. Esse é o trajeto diário que Tamires Pereira Silva percorre para chegar ao Colégio Estadual Alice Paccini Gelio, onde cursa o 3º ano do Ensino Médio.

A distância não desanima a jovem, moradora de Vila Paulínia, bairro da periferia de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O objetivo é maior: concluir os estudos. Mas nem sempre foi assim. Tamires chegou a ser reprovada no colégio por falta.

– Ela ficou desanimada com os estudos, não se esforçava nos trabalhos – revelou a mãe, Maria Pereira Silva.

No entanto, a desmotivação acabou e o “empurrãozinho” que faltava foi o Renda Melhor Jovem, poupança-escola anual destinada aos jovens integrantes das famílias beneficiadas pelo Renda Melhor e matriculados na rede estadual de ensino. Ao todo, o estudante pode receber até R$ 3 mil.

– Quero fazer um curso de informática e começar a trabalhar. É mais um incentivo para a gente acabar o Ensino Médio. Tenho amigos que queriam desistir dos estudos e voltaram para a escola para não perder essa chance – afirmou Tamires.

Anualmente, os estudantes poderão sacar 30% do benefício, mas, para isso, é necessário ter bom desempenho.

– Esse programa incentiva os estudantes a permanecerem na escola e os ajuda a ter confiança no futuro, além de contribuir para a melhoria social. O aluno tem que estar frequentando as aulas, fazer as avaliações e passar de ano – frisou o secretário de Educação, Wilson Risolia.

As melhorias também chegaram à casa de Tatiane Pereira de Azevedo, de 17 anos, que vive com a mãe, o padrasto, o irmão e a cunhada. Moradora do bairro Alecrim, em Japeri, a jovem está cursando o 3º ano do Ensino Médio no Ciep Gilson Amado. A beleza faz com que a adolescente sonhe com a carreira de modelo. Mas, mesmo assim, ela não pensa em parar de estudar.

– Quero usar o dinheiro do Renda Melhor para entrar na faculdade: pretendo fazer veterinária. Vou trabalhar e ter a minha própria casa – contou Tatiane.

Além da poupança-escola, a menina também tem como incentivo o exemplo da mãe. Aos 37 anos, a dona de casa Luciana Azevedo voltou aos bancos escolares e está na 1ª fase do Ensino Fundamental.

– A pessoa sem estudo não é nada. Sempre digo isso para a minha filha. Eu parei de estudar porque, na época, não tinha condições, mas ela está tendo essa oportunidade – afirmou a dona de casa.

Vida melhor: em casa e na escola

Moradores de Boaçu, em São Gonçalo, os irmãos Lucas e Roberta, de 16 anos, compartilham o desejo de um futuro melhor. Os dois são alunos do 1º ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Santos Dias e foram selecionados para receber o Renda Melhor Jovem.

– Eu não falto às aulas e gosto de estudar. Pretendo usar esse dinheiro para continuar meus estudos. A área que mais gosto é Informática – disse Roberta.

Nos últimos meses, as melhorias dentro de casa também têm servido de incentivo para os jovens não se descuidarem dos estudos. A família recebe o Renda Melhor e, com o benefício, a mãe dos jovens, dona Wilza Carla Dias da Costa, já conseguiu comprar eletrodomésticos, um computador e o principal: material de construção para fazer mais dois quartos na casa, já que Lucas e Roberta ainda dormem com a mãe por falta de espaço.

Aos 47 anos e sofrendo de problemas do coração, dona Wilza foi obrigada a parar de trabalhar como empregada doméstica. Por isso, só agora está conseguindo dar mais conforto à família.

– Antes, eu não conseguia comprar o material porque a prioridade era a comida. Agora, eu quero terminar a obra para que meus filhos tenham o cantinho deles – comemorou a mãe, que ainda planeja terminar o acabamento da casa recém-construída.

As contas em que serão depositadas as poupanças-escola do Renda Melhor Jovem começaram a ser abertas no início de junho em agências do Banco do Brasil. Em 2011, o programa incluiu 6,5 mil jovens dos municípios-piloto: Japeri, Belford Roxo e São Gonçalo. Até 2013, serão incluídos 65 mil alunos, totalizando 70 mil jovens.

Esse projeto que vem beneficiando milhares de jovens do Estado foi aprovado na Alerj com articulação do líder do Governo,Deputado André Corrêa(PSD).

Fonte: Governo do Estado-Texto Priscilla Souza

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