O Ministério Público no Rio de Janeiro foi sede de uma audiência para abordar a falta de água no estado. O principal ponto colocado pelos participantes é que a crise hídrica ainda não acabou no país, apesar da constante chuva. O objetivo do encontro e traçar e mostrar para a sociedade os planos para conter a crise hídrica que afeta o país. Além dos governantes, cidadãos, especialistas e autoridades relacionadas à água foram convidados para participar da audiência. O secretário do Meio Ambiente do Rio, André Correa e diretores e presidentes da Agência Nacional de Águas estavam entre os presentes.
O pedido dos presentes é que a população continue colaborando com a gestão da água evitando banhos longos, lavar calçadas e quaisquer desperdícios de água. Os reservatórios do estado já haviam atingido seu volume morto por conta da falta de chuvas. Janeiro foi um mês com poucas chuvas e, embora tenha havido um aumento no percentual dos reservatórios, o estado ainda se encontra em uma situação delicada. O nível dos reservatórios no Rio de Janeiro é atualmente de 9%.
A situação de crise está presente em todo território nacional. A Agência Nacional de Águas em conjunto com os estados que dividem o rio Paraíba do Sul aprovaram um acordo para redefinir as condições dos recursos hídricos que vêm do rio Paraíba do Sul. “Os secretários de estado responsáveis pela gestão dos recursos hídricos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais se reuniram hoje de manhã com a Agência Nacional de Águas para concluir os termos da Resolução Conjunta ANA/DAEE/INEA/IGAM que vai redefinir as condições de operação do Sistema Hidráulico do rio Paraíba do Sul, que inclui os reservatórios Funil, Santa Branca, Paraibuna e Jaguari e a estrutura de transposição das águas do Paraíba do Sul para o Sistema Guandu”, afirmou a ANA através de nota oficial.
Fonte: Jornal do Brasil