Profissionais foram aprovados no primeiro concurso do Estado a ter servidores integrados pelo sistema de cotas
O Governo do Estado empossou, nesta quinta-feira (5/7), 39 analistas de finanças públicas, no Salão Nobre do Palácio Guanabara. Os novos profissionais foram aprovados no primeiro concurso público do Estado a ter servidores integrados pelo sistema de cotas sociais.
Um dois oito servidores a entrar para o corpo funcional do Estado pelo sistema de cotas, Neusa Silva, de 39 anos, recebeu seu diploma de analista de finanças públicas das mãos do governador, que destacou o fato histórico da posse. Depois de trabalhar como agente administrativa do Exército por 17 anos, ela comemorou a nova oportunidade de carreira:
- Para mim é uma honra e uma grande oportunidade servir meu Estado. Estou muito feliz – afirmou.
Cabral lembrou que no Rio, sua gestão assumiu a questão como princípio. No caso da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), único ente estadual que praticava a política de cotas quando tomou posse, o benefício foi ampliado através da instituição da bolsa de auxílio para os cotistas, do aumento da vigência do benefício e da elevação do valor pago. O líder go Governo na Assembleia, Deputado André Corrêa, articulou a aprovação da lei que extendeu esse benefício aos concursos públicos estaduais.
Durante a cerimônia, o vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, destacou a relevância do novo cargo criado pela Secretaria de Fazenda para a saúde financeira do Rio.
- O Rio ficou 10 anos sem poder pedir financiamentos. Agora reconquistamos esta capacidade – afirmou Pezão.
O concurso para analista de finanças teve três etapas, entre as quais prova objetiva, discursiva e um curso de formação com 80 horas, ministrado pela Escola de Gestão e Políticas Públicas da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj).
O secretário de Fazenda, Renato Villela, afirmou que os novos funcionários devem dar continuidade às boas práticas de gestão fiscal do Estado.
– Estamos reproduzindo uma carreira que dá certo no Tesouro Público Nacional e em vários países do mundo – disse Villela.